Como cultivar a gratidão e ser mais leve
A gente conhece bem aquele tipo de pessoa que vê o lado bom de tudo, né? Aquela que agradece por tudo, que acha que tudo foi livramento, que sempre fala “olha o copo meio cheio”. E, sinceramente, às vezes parece até chato. Mas quer saber? Essa pessoa está certa.
Eu sou essa pessoa. Gosto de agradecer, muito. Aliás, quando comecei a gravar esse vídeo, teve gente aqui na minha sala que até riu, porque aqui em casa somos dois tipos: o que vê o copo cheio e o que se esforça para ver. Brincadeiras à parte, quero compartilhar com você por que eu acredito tanto no poder da gratidão.
Gratidão como estilo de vida
A vida é feita de altos e baixos. A cada dia, passamos por pequenas alegrias e frustrações. Mas, se a gente parar para observar com atenção, vai perceber que temos muito mais motivos para agradecer do que para reclamar. E sim, eu acredito que tudo tem a mão de Deus.
Quando passo por momentos difíceis, é para Ele que eu recorro. Quando vivo algo bom, também é a Ele que eu agradeço. A Bíblia diz: “Aprendi a estar contente em toda e qualquer situação”. Isso é gratidão: não é negar a dor, mas reconhecer que Deus continua presente, mesmo nela.
Já passei por situações muito difíceis, que mexeram profundamente comigo. E o que me ajudou nesses momentos foi agradecer. Mesmo sem a solução em mãos, mesmo em meio ao choro, eu dizia: “Obrigada, Deus”. Agradecia pela presença Dele, pela força, pelo aprendizado. Porque a gratidão transforma. Ela cura.
Agradecer não significa ignorar o que está difícil. Eu também reclamo, me entristeço, me frustro. Mas não posso me deixar dominar pela ingratidão. Ficar presa ao lamento constante só aumenta a dor. Quando agradeço, mesmo sem vontade, algo começa a mudar dentro de mim.
Eu me lembro de louvores que me levantaram quando eu estava sem forças. Me lembro de escrever orações quando as palavras não saíam da boca. Ali, na escrita, eu agradecia pelas pequenas coisas. E isso me fortalecia.
A vida nem sempre sai como planejamos
Meu marido, o Felipe, é uma pessoa que planeja muito. E uma das coisas que ele mais queria numa viagem à Suíça era fazer uma trilha específica. Mas não deu certo, o tempo fechou, choveu, o caminho ficou inviável.
A paisagem ali era maravilhosa, mas ele ficou chateado porque não era como ele havia planejado. E eu pensava: como assim ele não está maravilhado com isso tudo? Mas entendi que cada um vive a experiência a seu modo.
A vida é assim. Nem sempre o caminho sai como imaginamos. Mas isso não significa que ele é menos bonito. Se ficarmos presas ao que “deu errado”, corremos o risco de não enxergar a beleza do que está bem diante dos nossos olhos.
Gratidão é exercício diário
Eu cultivo a gratidão com intencionalidade. Escuto louvores, leio versículos que me ajudam a lembrar do que é bom. Um deles é: “Tudo o que é bom, amável, de boa fama, nisso pensai.” Eu procuro alimentar minha mente com coisas boas, mesmo quando o coração quer reclamar.
Também escrevo. Coloco no papel as coisas pelas quais sou grata. Mesmo que meu coração esteja apertado, eu escrevo. É um exercício, como um músculo que precisa ser fortalecido. E quanto mais a gente agradece, mais motivos encontra para agradecer.
A gratidão nos aproxima de Deus, nos renova, nos faz enxergar cores onde só havia cinza. Ela não apaga a dor, mas dá um novo sentido a ela.
E você, o que tem feito para cultivar gratidão? Mesmo nos dias difíceis, é possível agradecer. Compartilhe comigo nos comentários. Sua experiência pode ajudar outras mulheres.
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